Outubro, 2024 - De acordo com os dados mais recentes do IBGE, nos últimos 12 anos o número de brasileiros com 65 anos ou mais cresceu em 57, 4%¹. Esse número mostra um envelhecimento substancial da população, o que é uma excelente notícia, pois isso significa que a humanidade está vivendo mais. Porém, ao mesmo tempo, essa realidade traz um novo desafio para o setor de saúde nas próximas décadas: o aumento dos casos de demência.

Em diversos países do mundo, assim como no Brasil, a expectativa de vida cresce junto com a ocorrência de várias formas de demência: um conjunto de doenças crônicas que, por mecanismos diferentes, causam a perda progressiva das células cerebrais. As últimas estatísticas mostram que hoje, só no Brasil, existem mais de 2,5 milhões de pessoas com algum tipo de demência e esse número tende a triplicar nos próximos 25 anos².

Entre essas doenças está o Alzheimer, a demência neurodegenerativa que mais afeta idosos no mundo³. No Brasil, por exemplo, mais de 1 milhão de pessoas são diagnosticadas com essa condição, principalmente a partir dos 65 anos de idade⁴. O que torna esse cenário ainda mais preocupante é a falta de diagnósticos, o que impede que muitos pacientes recebam tratamento adequado para controlar os sintomas.

Diante desse cenário, com o propósito de impulsionar mudanças para derrotar doenças crônicas graves, a Novo Nordisk amplia sua atuação em novas áreas terapêuticas, incluindo o Alzheimer. Frente aos dados mais críticos, compartilhar informações confiáveis e simplificar conteúdos com base científica pode contribuir para que cada vez mais pessoas possam detectar fatores de riscos ou os primeiros sinais da doença e buscar ajuda. 

Você conhece os fatores de risco do Alzheimer?

O maior fator de risco dessa doença ainda é o envelhecimento. O gênero e a genética também podem influenciar a incidência. Mas além desses fatores incontroláveis, existem outros que podem ser evitados, confira nesta lista:

1. Sedentarismo

2. Tabagismo

3. Consumo excessivo de álcool

4. Poluição do ar

5. TCE (Traumatismo Craniano Encefálico)

6. Isolamento social

7. Escolaridade baixa

8. Obesidade

9. Hipertensão

10. Diabetes

11. Depressão

12. Perda auditiva

13. Perda visual (geralmente na terceira idade)

14. Colesterol acima da média (principalmente na vida adulta)

A Doença de Alzheimer é progressiva, começa de maneira silenciosa e ainda não tem cura. Por isso é tão importante evitar os fatores de risco e observar, com atenção, eventuais mudanças de comportamento em idosos da família.

Para saber mais sobre os sintomas do Alzheimer, clique aqui.

Referência:

¹IBGE – Censo 2022 pessoas com 65 anos ou mais de idade cresceu, disponível em https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/38186-censo-2022-numero-de-pessoas-com-65-anos-ou-mais-de-idade-cresceu-57-4-em-12-anos, último acesso em 03/09/2024.

²FAPESP – Ao menos 176 milhões de pessoas têm alguma forma de demência no Brasil, disponível em https://revistapesquisa.fapesp.br/ao-menos-176-milhao-de-pessoas-tem-alguma-forma-de-demencia-no-brasil, último acesso em 03/09/2024.

³Ministério da Saúde – Alzheimer, disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/alzheimer, último acesso em 03/09/2024.

⁴Agência GOV – Alzheimer condição afeta 1,2 milhoes de pessoas no Brasil, disponível em https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202310/alzheimer-condicao-afeta-1-2-milhao-de-pessoas-no-brasil, último acesso em 03/09/2024.

⁵FEBRAZ – Fatores de risco, disponível em https://febraz.org.br/fatores-de-risco/, último acesso em 03/09/2024.

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