Diabetes tipo 2 é uma doença crônica complexa que ocorre quando o corpo não é mais capaz de produzir insulina suficiente ou usá-la efetivamente. As pessoas que vivem com diabetes tipo 2 precisam de tratamento para manter seus níveis de insulina e açúcar no sangue sob controle.
Insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que controla a quantidade de glicose no sangue. Produzir insulina em pequenas quantidades significa que o corpo pode não absorver a glicose dos alimentos ingeridos de maneira adequada. Quando isso acontece, os níveis de glicose no sangue aumentam, o que, com o tempo, pode danificar os vasos sanguíneos e reduzir o fornecimento de oxigênio e sangue rico em nutrientes para os órgãos do corpo.
Pessoas que vivem com diabetes tipo 2, cujos organismos não respondem bem ou são resistentes à insulina, podem precisar de tratamento para ajudar seus corpos a processar melhor a glicose. Isso pode ajudar a prevenir complicações a longo prazo.
Diariamente, estamos trabalhando para melhorar as opções de tratamento para pessoas que vivem com diabetes tipo 2. Desde o desenvolvimento de medicamentos mais eficazes até a forma como eles são levados às pessoas, atuamos em diversas áreas.
Nossos cientistas trabalham com um propósito simples: detectar as necessidades não atendidas referentes às doenças crônicas e transformá-las em novas soluções terapêuticas. Uma das ideias para chegar nessas novas soluções é ampliar o tratamento de diabetes tipo 2 a partir de injeções por comprimidos.
Esse é um desafio ao qual nos dedicamos há anos e o sistema digestivo do corpo poderia ser o principal obstáculo para o sucesso. Uma vez que um medicamento biológico é engolido, como é o caso da insulina por comprimidos, ele é digerido por enzimas no corpo, de maneira similar à que ocorre com a comida. Precisávamos, então, encontrar uma maneira desse medicamento biológico passar pelo sistema digestivo e, intacto, entrar no sangue.
Recentemente, chegamos a uma versão sintética do hormônio peptídeo semelhante a glucagon 1 (GLP-1) que pode ser tomada via comprimidos. O hormônio GLP-1 é produzido naturalmente no intestino e é liberado em resposta à comida. Quando lançado, o GLP-1 estimula a produção de insulina no pâncreas, que novamente diminui a quantidade de glicose no sangue.
Estamos falando do primeiro tratamento oral do mundo para diabetes tipo 2 com um agonista do receptor GLP-1. Nossa expectativa é que não demore muito até que possamos oferecer uma gama mais ampla de tratamentos por via oral. Não só para o diabetes, mas para as outras doenças crônicas em nosso portfólio de pesquisa.
Estamos inovando o uso de insulina por quase 100 anos, motivados pela missão de fazer com que a entrega de medicamentos seja a mais simples e conveniente possível.
Nosso ponto de partida são as pessoas que vivem com diabetes tipo 2. Começamos ouvindo os desafios do autotratamento para assim compreender como podemos tornar esse tratamento mais seguro e fácil.
Para fornecer dados e direção às nossas habilidades de pesquisa e engenharia, usamos métodos científicos que vão da antropologia à bioquímica, somados a muita experiência.
Dentro do campo do diabetes tipo 2, estamos atualmente pesquisando as seguintes áreas: